Quando a imprensa noticia algum mal feito de um religioso, padre, pastor, pai de santo, seja lá de que religião for, não está denunciando a instituição, mas um homem que faz parte dela e que é factível de erro. É o caso do padre de Nova Viçosa. A notícia, divulgada na Bahia toda, não é contra a Igreja Católica, que continua divina e eterna, mas um fato isolado de um homem que não podia, mas errou. Há pouco tempo, o Papa Francisco foi severo em punir padres pedófilos, sem que isso deslustrasse a instituição. Há tempos, houve de denúncias de desvio de verbas na igreja Maranata do Espírito Santo, sem que isso atingisse a missão daquela entidade. Os homens falham, mesmo quando investidos do múnus de sacerdotes.
O Verdadeiro 1686 padre cometeu uma falha e, como homem, pagou por ela. É justo. O que não é justo é crucifica-lo além de seu débito. Errou, pagou, acabou. Ninguém foi morto, ninguém foi roubado ou, como diria Eça de Queirós, “não houve aqui morte de homem”.