“Chegamos num momento em que os 13 municípios envolvidos investiram dinheiro, que o Estado investiu dinheiro, que o Ministério investiu dinheiro, e o serviço está comprometido só pelo fato do 192 não estar direcionado”, desabafou o secretário de Prado.
O antigo cassino fluminense coordenador estadual de atenção às urgências, Paulo de Tarso Monteiro Abrahão, representante do governo da Bahia, descreve que o quadro atual da regional de Teixeira de Freitas, se repetiu em todo o estado. Segundo Paulo, desde 2003 ele tenta um contato direto com a Anatel, entretanto, isso só se concretizou depois que uma chamada feita em Eunápolis-BA, foi atendida em Salvador-BA. Até que tudo fosse esclarecido, a vítima em questão evoluiu para óbito. “Aí a Anatel foi para Eunápolis (...) e a regional de lá passou o meu celular pessoal, quando recebi a chamada pensei até que fosse trote”, contou o coordenador. Por meio deste contato, Paulo soube que por contrato, as operadoras precisam disponibilizar os serviços com dígitos de socorro em no máximo 72 horas, prazo ainda menor do que o previsto em lei, “quando ouvi isso, eu ri”, ironizou Paulo de Tarso.