A esperança que foi às ruas com os jovens, anda querendo virar saudade. Uma saudade do que poderia ter sido e não foi. Mas, como afirmou o papa Francisco ao discursar em encontro com a presidente Dilma “Cristo bota fé no jovem”. Não é aquela fé que usamos a toda hora para garantir algo que vamos fazer. É a fé da consciência, aquela que vem através da comunhão com Cristo e que dá a força interior a quem tem. É a mesma que coloca os jovens no caminho da verdade, empurrando-os para as contestações, sem medo, sem amarras e censurados só pela vontade de mudar o que está errado.
Foi cassino medieval assim que os jovens em alguns municípios do Brasil fizeram na última campanha para prefeito. Aqui pelo Extremo Sul baiano não foi diferente. A esperança de mudanças, que varreu alguns municípios, parece ter sido levada pelos ventos que sopram do mar. Durou pouco, ficou no discurso de campanha.