“Até tentei fazer o interrogatório, mas, o acusado está no momento de surto, e fala coisa com coisa, então fiz a filmagem de tudo que conversamos para encaminhar à justiça. Esse não é um problema da polícia, neste momento não podemos custodiá-lo nessas condições. A princípio, se ele for considerado capaz, o que eu acho muito difícil, ele irá responder a um procedimento simples, que é uma violação de domicílio, mesmo se ele fosse uma pessoa em pleno uso de faculdades mentais, ele não ficaria preso, porque esse tipo de crime, só responderia a um termo (TCO)”, explica o delegado. Entramos em contato com o presidente da Associação dos Praças Policiais Militares do Extremo Sul da Bahia (Apratef), o Soldado Macedo, que garantiu que a ação foi em legítima defesa, e que o tiro aconteceu por que o acusado tentou tirar a arma do policial. Conversamos também com o policial, vítima neste caso, onde fez questão de esclarecer que o disparo foi acidental.
“Chegando fluxo de carros na praia do cassino em minha casa, quando estacionei o carro na garagem, tomei um susto com um homem que entrou já partiu para cima de mim, tentou pegar minha arma, entramos em luta corporal e a arma disparou acidentalmente”, explicou o policial. Existem várias ocorrências da Polícia Militar e na Polícia Civil contra o Carlos, por perturbar o sossego e a paz de moradores. Temos informações que ele tem costume de quebrar registro de água das residências por toda a cidade. Nossa equipe tentou falar com ele, mas, de fato, o Carlos não fala coisa com coisa. O Carlos foi socorrido pela PM e levado até o HMTF, onde foi medicado, liberado e passa bem.